Procura de crédito habitação para primeira casa está a aumentar

Mais flexibilidade na obtenção de crédito habitação

A baixa sucessiva das taxas de juro indexadas à Euribor, e a consequente redução nas prestações mensais para aquisição de casa, está a contribuir para que cada vez mais portugueses procurem crédito habitação. Também os incentivos do Estado, incluindo a isenção de IMT e de Imposto de Selo para jovens até 35 anos, estão a contribuir para dinamizar a procura pela primeira habitação própria.

A subida das taxas de juro ao longo de 2022 e 2023 afastou muitas famílias de concretizar o desejo de ter casa própria ou de adquirir uma nova habitação. No entanto, as descidas graduais verificadas desde o início de 2024 reforçaram a confiança dos portugueses, o que está a aumentar a procura de crédito habitação.

Quem já tinha crédito habitação começa a sentir um alívio na prestação mensal, o que permite repensar numa eventual troca de casa. Já para os jovens que esperavam pelo momento certo para adquirir a primeira habitação, os incentivos do Estado – a Isenção de IMT e de Imposto de Selo, assim como a Garantia do Estado - que entraram recentemente em vigor em julho e agosto estão também a contribuir para o aumento da procura de crédito habitação.

Mais flexibilidade na obtenção de crédito habitação

O aumento da procura por crédito habitação aumentou não apenas em Portugal, mas em toda a zona euro. De acordo com o Banco Central Europeu (BCE), os pedidos de crédito estão a crescer de forma mais significativa desde março de 2024, como consequência direta da tendência descendente das taxas de juro. Com a Euribor a descer a 3, 6 e 12 meses, mais pessoas voltam a avançar para os seus objetivos de compra de habitação.

O BCE revelou igualmente que o crescimento da procura por crédito habitação na zona euro está relacionado com uma maior flexibilização dos bancos na aprovação dos novos empréstimos, especialmente nos que se destinam à compra de casa. A redução das taxas de juro permite que as famílias apresentem taxas de esforço menores, o que representa menos risco para as instituições financeiras.

Segundo o Banco de Portugal, em média, os bancos nacionais têm concedido mensalmente 1,8 milhões de euros de crédito habitação desde janeiro de 2024, sendo cerca de 90% deste valor para aquisição de casa própria permanente. O remanescente destina-se à aquisição de habitação secundária e a obras.

A expectativa de crescimento no número de créditos habitação é ainda mais elevada para a reta final do ano e o Banco de Portugal acredita que a procura tenderá a aumentar, especialmente entre os jovens, por força dos novos apoios do Governo.

Recorde-se que em julho de 2024 entrou em vigor a garantia pública do Estado nos empréstimos para a compra de casa até aos 35 anos, uma medida que permite aos jovens acesso a crédito de 100% sobre o valor do imóvel. O objetivo é facilitar a vida a quem pretende comprar a primeira casa, uma vez que o Estado serve de garantia para uma percentagem de até 15% do empréstimo. Ultrapassa-se, assim, a necessidade de ter verbas próprias para dar entrada na compra de casa, pois os bancos por regra concedem crédito até 85% do valor da habitação.

Espera-se que esta medida, a par com a Isenção de IMT e de Imposto de Selo, que entrou em vigo a 1 de agosto, amplie o acesso ao crédito para esta faixa etária.

Se estava à espera do melhor momento para avançar para a compra da primeira casa, ou se a família cresceu e está a necessitar de uma habitação com mais assoalhadas, descubra com a Twinkloo qual a solução de crédito que mais se adequa à sua situação. Também pode, desde já, perceber se é a altura certa para dar este passo, fazendo a sua simulação.

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